bem-vindo AMIGO...
“No término da vida seremos julgados pelo Amor”, ensina São João da Cruz. É hora de descomplicar e dar passos imensamente frutuosos à caminho do céu.
São pequenos e verdadeiros gestos de amor que vão abrindo caminho, preparando-nos para a morte e garantindo-nos vida cristã. Jamais se preocupe com grandes feitos!
Podemos descansar na força e paz que o Amor nos concede! Quem vive assim já experimenta um pouco do céu!
Das Homilias de São Gregório Magno, papa, sobre os Evangelhos
(Hom. 26, 7-9: PL 76, 1201-1202) (Sec. VI)
Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Só este discípulo estava ausente; e, ao voltar e ouvir contar o que acontecera, negou-se a acreditar no que ouvia. Veio outra vez o Senhor e apresentou ao discípulo incrédulo o seu lado para que lhe pudesse tocar, mostrou-lhe as mãos e, mostrando-lhe também a cicatriz das suas chagas, curou a ferida daquela incredulidade. Que pensais, irmãos caríssimos, de tudo isto? Julgais porventura ter acontecido por acaso que aquele discípulo estivesse ausente naquela ocasião, que ao voltar ouvisse contar, que ao ouvir duvidasse, que ao duvidar tocasse e que ao tocar acreditasse?
Tudo isto não aconteceu por acaso, mas por disposição da providência divina. A bondade de Deus actuou de modo admirável, a fim de que aquele discípulo que duvidara, ao tocar as feridas do corpo do seu Mestre curasse as feridas da nossa incredulidade. Mais proveitosa foi para a nossa fé a incredulidade de Tomé do que a fé dos discípulos que não duvidaram; porque, enquanto ele é reconduzido à fé porque pôde tocar, a nossa alma põe de parte toda a dúvida e confirmase na fé .
Deste modo, o discípulo que duvidou e tocou, tornouse testemunha da realidade da ressurreição. Tocou e exclamou: Meu Senhor e meu Deus. Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, acreditaste. Ora, como o apóstolo Paulo diz: A fé é o fundamento dos bens que se esperam, a prova das realidades que não se vêem, torna-se claro que a fé é a prova da verdade daquelas coisas que não podemos ver. Pois aquilo que se vê já não é objecto de fé , mas de conhecimento directo. Então, se Tomé viu e tocou, porque é que lhe diz o Senhor: Porque me viste, acreditaste? É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e fez profissão de fé na sua divindade exclamando: Meu Senhor e meu Deus. Portanto, tendo visto acreditou, porque tendo à sua vista um homem verdadeiro, exclamou que era Deus, a quem não podia ver.
...Finalmente, a natureza espiritual da pessoa humana encontra e deve encontrar a sua perfeição na sabedoria, que suavemente atrai o espírito do homem à busca e amor da verdade e do bem, e graças à qual ele é levado por meio das coisas visíveis até às invisíveis.
Mais do que os séculos passados, o nosso tempo precisa de uma tal sabedoria, para que se humanizem as novas descobertas dos homens. Está ameaçado, com efeito, o destino do mundo, se não surgirem homens cheios de sabedoria. E é de notar que muitas nações, pobres em bens económicos, mas ricas em sabedoria, podem trazer às outras inapreciável contribuição.
Pelo dom do Espírito Santo, o homem chega a contemplar e saborear, na fé, o mistério do plano divino (Galdium et Spes, 15).
...encontro profundo entre o Papa e povo equatoriano!
(Mc 6,1-6) ...Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele.
Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados da redondeza, ensinando... LEIA MAIS! OUÇA TMB...
...Ao recordar que no Equador está o ponto da Terra mais próximo ao espaço exterior – o Chimborazo – o Papa Francisco fez uma metáfora sobre a Igreja.
“O Chimborazo, é chamado por essa razão o lugar ‘mais próximo do sol’, da lua. E a lua não tem luz própria. E se a lua se esconde do sol, se escurece. O sol é Jesus Cristo, e se a Igreja se aparta ou se esconde de Jesus Cristo, se escurece e não dá testemunho”, advertiu Francisco improvisando. (RB)
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Sermo 19, 2-3: CCL 41, 252-254) (Sec. V)
«O sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido»
Reconheço a minha culpa, diz David. Se eu a reconheço, dignai-Vos perdoá-la. Não presumamos de modo nenhum que vivemos rectamente e sem pecado. Será louvável a nossa vida, se não esquecemos a necessidade de pedir perdão. Mas os homens sem esperança, quanto menos preocupados estão com os seus pecados, tanto mais curiosos são sobre os pecados alheios. Não procuram corrigir, mas criticar. E como não podem escusar-se a si mesmos, estão sempre prontos para acusar os outros. Não é isso que nos ensina o salmista, quando orava e queria dar uma satisfação a Deus, dizendo: Eu reconheço a minha culpa, e o meu pecado está sempre diante de mim. O que assim ora não atende aos pecados alheios, mas examina-se a si mesmo; e não se vê só exteriormente, mas entra em si e desce ao mais profundo de si próprio. Não se perdoa a si mesmo, e por isso ousa confiadamente pedir perdão.
Queres reconciliar-te com Deus? Repara como procedes para contigo, para que Deus te seja propício. Considera o que diz o mesmo salmo: Não é o sacrifício que Vos agrada; e se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Então ficarás sem apresentar sacrifício algum? Poderás aplacar a Deus sem nenhuma oblação? Que diz o salmo? Não é o sacrifício que Vos agrada; e se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Mas continua e ouve o que ele diz: Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido; Deus não despreza o coração contrito e humilhado. Deus rejeita os antigos sacrifícios, mas mostra-te o que hás-de oferecer. Os nossos antepassados ofereciam vítimas do seu rebanho, e era este o seu sacrifício. Não é o sacrifício que Vos agrada. Não aceitais aqueles sacrifícios, mas quereis um sacrifício.
Diz o salmista: Se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Então, se não aceitais holocaustos, ficareis sem sacrifício? Longe disso. Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido; Deus não despreza o coração contrito e humilhado. Aí tens o sacrifício que hás-de oferecer. Não lances o olhar para o rebanho; não prepares navios para ir em busca de perfumes até às mais longínquas terras. Procura no teu coração uma oferenda agradável a Deus. É o coração que deve ser atribulado. Receias que morra atribulado? Ouve ainda o salmo: Criai em mim, ó Deus, um coração puro. Portanto deve ser atribulado o coração impuro, para que seja criado um coração puro. (Fonte)